Como o rádio se adaptou à era digital?

No Dia Nacional do Rádio, celebrado em 25 de setembro, descubra como esse meio de comunicação se adaptou à era digital.

Muitos podem achar que o rádio é um meio de comunicação obsoleto, porém, segundo pesquisa de 2020 do Ibope, cerca de 89% da população brasileira tem acesso ao rádio. E as finalidades são as mais diversas: ouvir músicas, notícias, debates e muito mais. O fato é que o rádio permanece relevante para milhões de brasileiros. 

Portanto, no Dia Nacional do Rádio, os especialistas em música da New Music Brasil – empresa de distribuição digital e marketing musical – explicam como esse meio de comunicação tão importante para a expansão da música se adaptou à era digital. Confira!

Abraçando as mudanças

Com a ascensão de serviços de streaming como Spotify e Apple Music, uma nova forma de consumo de áudio se popularizou em todo o mundo: o consumo sob demanda. Nesse modelo, os ouvintes podem escolher quando e onde escutar seus conteúdos favoritos, facilitando e individualizando o consumo de áudio. Para se adaptar a essa nova realidade, as emissoras de rádio em geral abraçaram as mudanças e expandiram seus serviços para o meio digital. 

Agora, além dos tradicionais aparelhos de rádio, é possível ouvir a programação das emissoras em plataformas de streaming e aplicativos móveis. E em relação ao conteúdo, as rádios não se limitam mais às suas programações fixas, oferecendo transmissões ao vivo pela internet, podcasts e conteúdos exclusivos. Além disso, as emissoras também utilizam as ferramentas disponíveis nas redes sociais para interagir com seu público e atrair novos ouvintes.

Em resumo, as emissoras de rádio mergulharam na era digital e se adaptaram às mudanças sem perder sua relevância. Portanto, o rádio permanece como um meio de comunicação importante para a população brasileira, trazendo informação, arte e entretenimento para milhões de pessoas diariamente.

Marketing Digital para Artistas: como empreender na era digital?

A lógica da indústria da música mudou: agora, ao invés de esperar por uma oportunidade, artistas independentes podem se lançar sozinhos no mercado. Saiba como fazer isso com eficiência!

Com a popularização das redes sociais e das plataformas de streaming nas últimas duas décadas, a indústria da música passou por mudanças significativas. Se antes um cantor precisava chamar a atenção de um grande empresário para lançar sua carreira, agora pode se lançar de forma independente, tornando-se, além de artista, um empreendedor.

Hoje, é possível distribuir suas próprias músicas em lojas digitais e serviços de streaming, por meio de plataformas e distribuidoras digitais independentes. Também é possível divulgar seu trabalho sozinho, utilizando redes sociais como o Instagram e TikTok. Contudo, gerenciar a própria carreira pode levar a um acúmulo de funções, afinal, além de compor, cantar e gravar sua música, o artista precisaria cuidar de todo o processo de distribuição e marketing. Isso certamente esgotaria o artista.

Dito isso, como empreender na música, na era digital? Para sanar esta dúvida, conversamos com os especialistas em música da New Music Brasil, empresa de distribuição digital e marketing musical. Eles separaram quatro dicas para artistas independentes que desejam empreender na música. Confira:

1- Não tente dar conta de tudo

Primeiramente, é preciso esclarecer que ser um artista independente não significa necessariamente fazer tudo sozinho, até porque, não é todo cantor que possui um talento nato para negócios. Em outras palavras, saber o que você consegue fazer sozinho e no que precisará de ajuda é o primeiro passo para empreender na música.

Portanto, investir em uma equipe especializada pode fazer toda a diferença na carreira de um artista independente. Vale a pena pesquisar bem antes de distribuir sua música, você pode descobrir que alguns investimentos são bem acessíveis.

2- Conheça seu próprio trabalho

Entender quem você é enquanto artista é essencial para consolidar uma base de fãs e crescer na indústria. Fique antenado nas tendências, defina seu estilo e trace objetivos concretos para sua carreira. Feito isso, estude seu público-alvo e elabore estratégias para alcançá-lo com sua música. Mas, nada de se comparar a artistas consagrados, se você não está neste ponto da sua carreira. Pode parecer cruel, mas é importante saber o seu lugar na indústria musical.

3- Saiba onde publicar suas músicas

“Divulgar as músicas no mundo digital é um dos grandes desafios para os artistas independentes da atualidade, exigindo trabalho, dedicação e capacitação contínua”, afirma Eriton Bezerra, CEO da New Music Brasil

E não é para menos: segundo dados da Loud & Clear do Spotify, o maior serviço de streaming de música do mundo com mais de 551 milhões de assinantes, no ano passado já haviam 158 milhões de faixas disponíveis na plataforma. Essa proporção entre assinantes e material disponível mostra o quão difícil é chamar atenção no mundo da música, principalmente quando se está começando do zero.

“Investir em estratégias personalizadas para o lançamento de cada single, realizar parcerias estratégicas e buscar entrar em playlists de fãs e parceiros digitais são algumas das formas de obter destaque nas plataformas de streaming”, explica Caroline Bezerra, CMO da New Music Brasil.

4- Invista em marketing digital

Segundo dados da empresa Meta, o Instagram e o Facebook possuem juntos mais de 220 milhões de usuários ativos no Brasil. Já o TikTok, que se tornou uma das maiores plataformas de vídeos em todo o mundo, ultrapassa 82 milhões de usuários no Brasil, conforme pesquisa da DataReportal. Ou seja, na era digital, ter presença forte nas redes sociais é fundamental para tornar seu nome conhecido. 

Por fim, ao lançar uma música, pense em como fazê-la chegar aos ouvintes. Criar conteúdos de pré-lançamento e investir em anúncios pagos são algumas das estratégias indicadas pela New Music Brasil. 

Porém, para quem deseja começar a investir em anúncios, Caroline Bezerra alerta sobre a importância do artista buscar empresas e parceiros certificados por programas como Google Partners e Meta Business Partners.

“Como essas certificações possuem critérios rígidos e precisam ser renovadas constantemente, você tem a garantia de que seus parceiros estarão realmente atualizados sobre as melhores práticas do mercado digital”, aponta a especialista.

YouTube Music e Spotify aumentaram seus preços. O que isso diz para a música?

Saiba como o aumento de preços por parte de streamings de música como o YouTube Music e o Spotify pode impactar a indústria da música.

Nos últimos meses, diversas plataformas de streaming de música têm anunciado aumento nos preços de assinaturas. O Spotify, por exemplo, que é o maior serviço do gênero, divulgou reajustes no Brasil e em outros 52 países no dia 24 de julho, segundo o portal Poder360. Com a medida, os valores dos planos Premium (individual), Duo e Universitário aumentaram R$ 2,00, R$ 3,00 e R$ 2,00, respectivamente. 

Outro streaming de música conhecido é o YouTube Music, que também sofreu reajustes. Em nota para o portal TechTudo, a plataforma explicou que o aumento foi para que a empresa pudesse “continuar oferecendo serviços e recursos de qualidade”. O streaming de música pode ser assinado isoladamente ou como parte do YouTube Premium.

Segundo Caroline Bezerra, analista de marketing da New Music Brasil, empresa de distribuição digital e marketing musical, existem algumas hipóteses que explicam o aumento de preço das plataformas de streamings de música: “As empresas por trás desses streamings têm custos significativos com o licenciamento das músicas e precisam equilibrar esse investimento com a receita gerada pelos assinantes. Além disso, a concorrência no setor de streaming de música é intensa e as empresas precisam acompanhar as tendências do mercado para não perder investidores e anunciantes”.

Em resumo, os aumentos de preços por parte de plataformas de streaming de música como YouTube Music e Spotify refletem os desafios e as mudanças constantes da indústria da música, podendo afetar a forma como a música é consumida pelo público, assim como a rentabilidade das empresas por trás desses serviços e a compensação dos artistas que disponibilizam seus conteúdos nessas plataformas.

“Marketing do sumiço”: Gatilhos Mentais, Antecipação e Storytelling. Conheça uma das estratégias mais atuais da indústria da música

O “marketing do sumiço” mostra capacidade de readaptação para gerar buzz no ecossistema da indústria musical. 

Seis anos após o lançamento de “Lemonade”, a cantora Beyoncé apresentou seu disco “Renaissance”, lançado em julho de 2022. O álbum estreou em primeiro lugar na lista da Billboard dos 200 álbuns mais vendidos nos Estados Unidos. No mesmo ano a “Máquina do Tempo do Matuê” estreava, após o sumiço do artista das redes sociais, e em menos de 24 horas todas faixas do álbum já haviam batido 1 milhão de visualizações no YouTube.

Públicos diferentes, estratégia parecida. Ambos usaram o chamado “marketing do sumiço”. Conhecida estratégia de marketing que utiliza elementos como gatilhos mentais de escassez, antecipação e storytelling. A estratégia é utilizada há alguns anos e, quando bem executada, apresenta resultados surpreendentes. Entretanto, é importante estar atento a execução do “marketing do sumiço”, pois nem sempre se atingem bons resultados.

“O cantor e compositor Tiago Iorc, ficou um ano afastado das redes sociais antes de lançar o álbum “Reconstrução” em 2019. Já Vitor Kley, em dezembro de 2020, anunciou o “sumiço” do clipe da música “O Sol” do YouTube, e depois como forma de recompensa aos fãs, lançou uma versão inédita da música em parceria com a Cerveja SOL. No caso do cantor Luccas Lucco, em 2018, o sumiço das redes sociais deixou fãs e seguidores preocupados, depois de uma semana em “off” o cantor soltou um vídeo divulgando a gravação do novo DVD. A estratégia não deu certo e o artista foi duramente criticado. “Esta não é uma estratégia nova no mercado de música, a questão toda está relacionada à sua execução”, explica Caroline Bezerra, analista de marketing da gravadora digital de música New Music Brasil.

O marketing do sumiço é uma estratégia de marketing que pode ser usada para tornar o artista intocável, produzindo incerteza, fazendo com que o retorno gere buzz e traga bons frutos. Neste contexto, a estratégia utiliza o gatilho mental de escassez e aumenta a expectativa do público a respeito do artista. A estratégia também pode ser utilizada para “esfriar a imagem” após o cancelamento virtual, artistas como Rafa Kalimann e Gabriela Pugliese já a utilizaram com este intuito. Estas são apenas algumas das maneiras de se usar a estratégia de marketing digital.

Por fim, é importante ressaltar que esta estratégia deve ser aproveitada com cautela e sempre orientada por profissionais. Caso contrário, pode trazer mais desvantagens do que vantagens e ao invés de gerar curiosidade, causar frustração e rejeição do público. 

New Music Brasil: Distribuidora de Música Digital no Paraná é referência no mercado

Com sede em Maringá-PR, a empresa ajuda milhares de artistas independentes a impulsionarem suas carreiras no meio digital. Saiba mais!

No mercado há 23 anos, a New Music Brasil é referência em distribuição digital de músicas para artistas independentes no Brasil. Com sede em Maringá-PR, a empresa já auxiliou mais de 3 mil artistas a alcançarem seus públicos nas plataformas digitais, reunindo um catálogo digital com mais de 10 mil produtos. 

Nomes como Thiagão, DogBeat e Brenno & Matheus fazem parte do elenco de artistas da distribuição digital de músicas, que já emplacaram sucessos nas plataformas de streaming e vêm expandindo suas bases de fãs com o auxílio da equipe da New Music Brasil. 

Hits como “O Amanhã Vai Ser Melhor”, “Mega do Akon” e “Sítio Sonho Meu” são alguns dos cases de sucesso da empresa, sendo que as músicas distribuídas pela New Music Brasil acumulam mais de 226 milhões de streams de áudio nos principais streamings de música, como Spotify, Deezer, Amazon Music e Apple Music.

O histórico da empresa se deve, principalmente, à junção de uma equipe de profissionais capacitados e a experiência de mercado do gestor Eriton Bezerra, que trabalha há mais de 20 anos no mercado da música no Brasil. 

“Estar antenado nas tendências, entender do mercado como um todo, saber planejar e gerar dados para mensurar os resultados, são algumas das singularidades da distribuidora de música digital”, declara Bezerra.

Ainda de acordo com o gestor, a empresa vem atuando de modo estratégico, antecipando alguns pontos de impacto, e estimulando o desenvolvimento de novas abordagens e ações inovadoras para que artistas mantenham sua relevância e competitividade na indústria da música.

Entre os serviços disponibilizados, além da distribuição, estão os de editora, gravadora e agência de marketing digital musical, que atuam auxiliando artistas a construir uma presença sólida no meio digital, a fim de atrair fãs e aumentar a visibilidade de suas músicas.